outubro 27, 2022
Oi! A medida que a tecnologia é aprimorada, a realidade fica cada vez mais parecida com a ficção distópica Black Mirror.
Quando ouvimos por aí que “as empresas precisam se digitalizar”, não significa que a sua empresa ter um e-commerce é o suficiente para estar inserida no mundo digital. Uma empresa digitalizada preocupa-se, também, com a experiência e o relacionamento com o cliente, que devem ser cada vez mais imersivos.
Toda essa construção digital das marcas envolve a forma como os consumidores interagem, compram e experimentam uma marca através de meios e formas completamente novas. E essa é uma forte tendência que vem se desenvolvendo e ganhando força ao longo de 2022. Alguns pesquisadores apontam que essas mudanças estão diretamente relacionadas e impulsionada pela cultura do games, que tornou o ambiente digital cada vez mais onipresente.
Dados da Newzoo, uma companhia de videogames e dados de jogadores, apontam haver cerca de 3 bilhões de jogadores no mundo, ou seja, quase metade da população mundial. Já dados do relatório Global Digital 2022, elaborado pela We are Social e Hootsuite, indicam que houve um aumento de 12.6% ao ano por usuários com idade entre 16 e 64 anos que utilizam consoles para jogar.
Esse aumento é atribuído, por alguns pesquisadores, a grandes empresas do entretenimento, como a Netflix e a Amazon. Além disso, em 2021, o Twitch, um serviço de streaming para jogos, bateu recordes de audiência e a Discord, uma das redes sociais preferidas dos jogadores, recebeu aportes de investimento e atingiu cera de U$ 15 bilhões em valor de marcado.
Com a chegada do metaverso, as empresas já começaram a criar seus próprios meta-espaços para incorporar essência e valor as suas respectivas marcas. Por exemplo, a Nike criou seu espaço dentro do Roblox para que os jogadores pudessem se conectar, criar e competir. A Balenciaga apresentou uma coleção de inverno de 2021 através de um jogo em parceria com a Unreal Engine, da Epic Games. Já o Luis Vuitton criou seu próprio game para comemorar os 200 anos da marca.
É interessante pensar que essas são empresas que não nasceram num ambiente necessariamente digital e que precisaram passar por uma transformação digital. O Magazine Luiza é um bom exemplo de empresas que se tornaram referência de e-commerce após a transformação digital. Em 2029, o lucro da empresa chegou a quase R$ 1 bilhão e isso só foi possível porque a empresa reforçou sua equipe comercial, modificou seus processos de vendas e passou a investir em um marketing digital focado em promoções.
Esse novo comportamento demonstrar que uma marca deve não apenas estar no ambiente digital, mas também estar integrada a ele através de gráficos, elementos de movimento, sons e elementos 3D para se integrar a mundos completamente digitais. É através dessas implementações que as marcas conseguem envolver seus consumidores em experiências cada vez mais imersivas. O mundo gira em torno das marcas, o que faz dessa é uma estratégia que, para além do investimento em recursos e tecnologias, requer clareza acerca das estratégias, identidade e ativos da marca.
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