Como construir sua marca com o Google Ads

abril 5, 2021

Oi! Como você trabalha a imagem da sua marca?

Certamente você já ouviu falar no Google Ads ou já até o usa, mas você sabe o que ele pode fazer pela sua marca? Hoje em dia, quem não está no Google, não existe. Então, sua empresa precisa trabalhar muito bem a visibilidade online e a facilidade de ser encontrada.

Com uma multiplicidade de recursos para todo tipo de campanha, o Google Ads pode ser um parceiro valioso na hora de construir a sua marca. A ferramenta reúne diversas soluções em um só lugar e é muito mais que uma busca patrocinada: ela pode ajudar a sua empresa a se desenvolver e atrair aqueles tão desejados clientes.

 

Quer conferir este assunto em vídeo? Assista à aula aberta da IED São Paulo e veja o conteúdo na íntegra:

 

A influência do Google

 

Antes de entrar no assunto, deixa eu te mostrar algumas estatísticas do relatório Digital 2021 para você entender um pouco mais sobre o Google:

  • 97% das buscas no Brasil são feitas pelo Google;
  • 79,5% dos internautas usam o Chrome para navegar na internet;
  • 99% é o alcance total do Google no Brasil (incluindo usuários do YouTube, Google Ads, Gmail e da ferramenta de busca, entre outros);
  • 98,8% dos internautas entre 16 e 64 anos assistem a vídeos no YouTube;
  • YouTube é a rede social mais usada pelo brasileiro;
  • 85,8% do tráfego mobile, hoje, tem sua origem no Android (sistema operacional do Google).

 

Esses números revelam a indiscutível presença e influência que o Google tem no Brasil. Ao pensar nos usuários que você precisa buscar e impactar, tratando-se de brasileiros, essas pessoas estarão utilizando alguma plataforma do Google, seja YouTube, motor de busca, aplicativos de android… Ou seja, se você quer construir a sua marca, com certeza o Google é uma ótima porta de entrada.

Mas será que ele é ideal para todo tipo de negócio? É verdade que alguns mercados funcionam muito bem com uma pegada mais voltada para a comunidade, mas é importante entender que, para desenvolver uma marca de sucesso, não dá para deixar o Google de lado.

 

O Google Ads

 

À medida que o Google foi entendendo o domínio que tinha no mercado, o gigante percebeu que poderia aproveitar essa presença e criar um suporte capaz de utilizar sua rede de parceiros para oferecer recursos para anúncios de outras empresas. Nasce, então, o Google Ads, a plataforma do Google que reúne inúmeras soluções de publicidade em uma única ferramenta. Genial, não é mesmo?

Apesar de exigir um pouco de conhecimento, o Google Ads é extremamente intuitivo e simples de utilizar. Você consegue trabalhar de uma forma muito simples a partir das informações no painel. A ferramenta oferece diversas soluções em anúncios, que você pode combinar para montar a campanha ideal para cada momento da sua marca:

Search Ads

Os anúncios de pesquisa são as publicidades que aparecem quando você pesquisa uma informação no Google. Dependendo das suas metas de campanha, do momento da marca ou dos objetivos dos clientes, você pode configurar seu anúncio para que ele apareça ou não para determinados tipos de leads;

Display Ads

As soluções de display são banners que aparecem durante a navegação por sites. O recurso identifica o usuário e mostra a publicidade de acordo com seu perfil. Aqui, existe uma dinâmica do Google: não se compra mais o tráfego ou a audiência total do site, você paga pelo público (segmentação) específico. O Google entende que o lead faz parte de determinado público (que utiliza um serviço, comprou um produto ou visualizou um item) e, conforme ele navega nos sites (desde que estejam conectados à rede do Google), os anúncios aparecem para esse usuário. E é exatamente aí que você começa a construir sua marca para o consumidor, a partir do momento em que você entende quem é o seu público e sabe qual mensagem sua marca quer passar;

Shopping Ads

São banners pequenos que aparecem quando o usuário busca por um produto no Google. Eles permitem que você adicione nome do produto, uma imagem, descrição e preço do que está vendendo;

Universal App Campaigns

As campanhas de app permitem que você construa suas campanhas de marca para o momento certo de impactar os leads. Se você tem um aplicativo e quer divulgá-lo, por exemplo, é possível trabalhar simplesmente de acordo com os downloads, sem precisar sair sem rumo, disparando a campanha para impactar todos os usuários;

Video Ads

As campanhas de vídeo incluem anúncios em vídeo e banners na lateral do player. É possível criar estratégias como construir uma sequência de anúncios, ou uma jornada, para impactar o consumidor;

Remarketing Ads

Os anúncios de remarketing são aquelas publicidades exibidas para os usuários que visualizaram um produto ou o adicionaram ao carrinho, mas não concluíram a compra. Assim, você pode fazer campanhas voltadas para aqueles consumidores que já demonstraram interesse pela sua marca, mas acabaram desistindo do produto por algum motivo.

 

As regras de ouro do Google Ads

 

Com tantos recursos, fica fácil entender por que essa plataforma é uma das principais aliadas de tantas marcas de sucesso. Apesar da facilidade de uso e da variedade de possibilidades, existem algumas regras de ouro que precisamos seguir para montar campanhas de Google Ads que realmente gerem resultados concretos.

 

1 Estabeleça objetivos e metas

 

O que você espera da campanha? Esse é um problema que eu enfrento com muitas marcas. Hoje, o Google entendeu o papel que ele tem no processo de crescimento das empresas e disponibiliza os recursos de que você precisa para desenvolver sua marca. A plataforma oferece diversas soluções prontas para alcançar novas pessoas, fazer o reconhecimento de marca, interagir com os públicos, fazer campanhas de consideração da marca, etc.

No entanto, não é possível criar campanhas e estratégias sem definir muito bem os seus objetivos. É preciso saber o que você deseja alcançar naquele momento, estabelecer metas para chegar lá e acompanhar os resultados com base naquilo que você definiu. Por isso, o primeiro passo é o planejamento.

No livro Marketing 4.0, Philip Kotler trabalha os novos comportamentos digitais e a construção da marca, e um ponto principal que ele destaca é entender que há uma forma de trabalhar o branding para cada funil, público, comportamento de usuário e mercado. Produtos de bens de consumo, por exemplo, exigem que você trabalhe bastante o funil e têm baixa fidelização, itens de luxo geram baixa conversão, mas alta fidelização (é difícil encontrar alguém que não avalie positivamente carros de luxo, por exemplo), e assim por diante.

Então, é preciso entender como cada mercado funciona: o momento de convencimento, a pesquisa, avaliação, compra, experiência do consumidor e o que o leva a advogar pela marca. Esse processo é importante para decidir onde investir mais esforços para converter.

Por isso, é fundamental conhecer muito bem seu negócio, seu público, o mercado e o momento do desenvolvimento da empresa. Saiba quais são seus pontos fortes e fracos e o que você precisa trabalhar naquele instante, quais leads você quer alcançar e quais mensagens sua marca deve transmitir. A partir daí, você parte para as estratégias do Google Ads.

 

2 Seja facilmente encontrado e mantenha-se sempre acessível ao cliente

 

A ferramenta disponibiliza diversos pontos de contato para o consumidor conhecer e se relacionar com a marca (vídeo, display, pesquisa…). E isso é muito importante, porque o cliente não tem mais uma jornada linear. Apesar de as pessoas buscarem informações nas pesquisas, é importante lembrar que a jornada mudou muito e que o processo de compra não segue mais um padrão. O consumidor pode ver um anúncio de TV, pesquisar sobre o produto na internet e depois ir a um ponto de venda, alternando os meios online e offline. Mas esse caminho pode ocorrer de várias maneiras diferentes.

Aqui, também precisamos considerar a situação que estamos vivendo atualmente, na qual nos voltamos cada vez mais para a cultura do touchless, do menor contato possível: quanto menos contato com o vendedor, mais seguro o cliente se sente.

Considerando todas as mudanças que a jornada do cliente vem sofrendo nas últimas décadas, ao trabalhar uma conversão ou venda, é preciso focar em todos os pontos de contato ao mesmo tempo. E lembre-se de um detalhe importante: para trabalhar na internet, você tem que ser necessário ou famoso; se o produto não é necessário ou reconhecido, é preciso trabalhar a marca.

Um exemplo dessa situação foi quando a Under Armour chegou ao Brasil: as pessoas conheciam a marca mas não sabiam que, agora, podiam encontrá-la aqui. O que fizemos foi uma divulgação de que a marca havia chegado ao país. Não havia mensagem de venda, só o aviso de que a Under Armour estava aqui e trazia toda a sua bagagem de qualidade, tecnologia e bons produtos. Nesse caso, foi feito um trabalho de contato e comunicação para impactar as pessoas das mais diferentes formas.

Se ninguém sabe que seu produto, serviço ou sua marca existe, e não há outros parecidos, as pessoas – obviamente – não vão buscar por ele. Por isso, se você estiver criando uma campanha de lançamento, não comece investindo em estratégias focadas em pesquisa.

Você precisa identificar a “Dor” do seu cliente, ou seja, o que ele precisa. Tenho certeza que você já ouviu esse termo. Outros profissionais da área usam o termo “Gatilho”, mas independente do nome, trata-se de uma necessidade do seu cliente. Ao identificar essa dor, você vai saber como gerar o estímulo correto para tirar esse consumidor da zona de conforto. Muitas vezes, ele desconhece a própria dor, por isso, é importante educá-lo e instigá-lo a fazer perguntas, para as quais a resposta seja o seu produto ou serviço. E se você não tiver bem definido o que a sua marca pode fazer para ajudar seu público, não vai conseguir levar essa solução a ele.

Um caso bem-humorado e bastante atual que ilustra essa situação é o do funk “Vacina Butantan”, do Mc Fioti. Quando a música foi lançada, as pessoas começaram a buscar informações online para entender o que estava acontecendo. Os usuários não conheceram o hit através de uma busca, não foram procurar se existe um funk sobre o Instituto Butantan. O que ocorreu foi que eles foram impactados no YouTube, na rádio, TV, nos memes de Instagram, de TikTok, de Facebook, de Twitter ou tantos outros meios e foram atrás de informações para tentar entender o assunto.

Então, é possível gerar estímulos em uma ponta e colher em outra. Em quase toda campanha, quando os resultados são bons, a resposta disso são as pessoas procurando a sua marca no Google.

 

3 Fixe a mensagem na cabeça do consumidor e torne sua marca familiar

 

Para trabalhar branding da melhor forma possível, você precisa começar tornando sua marca familiar: fixe a mensagem na cabeça do seu consumidor. Raymond Loewy, o Pai do Design Industrial, acreditava no equilíbrio entre a inovação e a familiaridade. Um dos preceitos do seu princípio de “Mais Avançado, Porém, Aceitável” (Most Advanced, Yet Acceptable – MAYA) diz que “Para vender algo familiar, torne-o surpreendente. Para vender algo surpreendente, torne-o familiar”. O que o designer quis mostrar com isso é que todo e qualquer sucesso tem uma relação direta com familiaridade.

Sabe aqueles hits de verão que você ouve sem parar, grudam na sua cabeça e, quando você percebe, está cantando o refrão sem saber bem por quê? Não é porque a música é necessariamente boa, e sim porque ela se conectou tantas vezes a você, ou seja, tocou tantas vezes, que chega um ponto em que ela se torna familiar, e você se pega cantando sem nem saber como foi impactado.

Em seu livro “Hit makers: como nascem as tendências”, Derek Thompson discute sobre escolhas dos consumidores e sobre o conceito de beleza, ou seja, o que define aquilo que é belo? Seguindo os ideais de Loewy, o autor explica que o que é familiar, que você está acostumado a ver, tende a ser mais bonito. Ou seja, quanto mais a mensagem for repetida e ficar conhecida pelo consumidor, mais chances de ele optar pela sua marca.

Isso nos leva a dois pontos que, muitas vezes, não são bem trabalhados por profissionais que atuam no ambiente virtual, mas que são fundamentais: alcance e frequência. Se quero trabalhar minha marca, preciso entender qual é o tamanho do meu público, a minha capacidade financeira de alcance, a minha capacidade de frequência (nesse caso, de exposição da marca) e quais públicos eu posso atender.

E qual a importância disso? Vou responder com dois exemplos interessantes: “Desce redondo”, “De mulher pra mulher”- tenho certeza que você leu cantando. Nós nos lembramos de diversos slogans famosos, e isso é resultado de uma construção de marca eficiente, com alta exposição do público de maneira estratégica. É preciso ter cuidado para que essa exposição não acabe sendo nociva. Nós queremos, sim, “martelar” a marca na cabeça do consumidor, porém, não até o ponto de tornar isso algo negativo ou cansativo.

Entretanto, isso não é uma receita de bolo e é claro que essa ação não vai funcionar para todos. Para definir a sua estratégia, é preciso entender fatores importantes, como o momento da empresa, quem é o seu cliente, qual a necessidade dele ou quais são os objetivos da sua marca. E para trabalhar a exposição adequada do cliente à sua marca, quais  recursos do Google Ads podem ser usados?

Durante todo o funil de marketing, podemos utilizar as soluções do Google Ads em conjunto, com combinações diferentes. Você pode, em um primeiro momento do desenvolvimento da marca, utilizar anúncios em display e vídeos. Ao mesmo tempo, pode investir menos em pesquisa, já que o seu objetivo é a exposição da marca e, consequentemente, não haverá muitas buscas relacionadas à sua empresa ou ao seu produto nesse momento.

 

A principal “mágica” que temos hoje, dentro do universo de comunicação, é que você não precisa desperdiçar dinheiro para impactar todo mundo. É possível focar apenas no seu público para reduzir a dispersão de investimentos, ou seja, segmentar os leads para diminuir seus gastos.

Hoje, o Google permite que você impacte praticamente 99% dos brasileiros com um inventário de mais de 10 bilhões de impressões. Além disso, você ainda tem a possibilidade de segmentar seu público com mais de 20 opções de segmentação. Você pode cruzar vários aspectos (região, idade, interesses etc.) e testar diferentes possibilidades para validar as que funcionam melhor para sua marca.

 

Dicas para melhorar suas campanhas

 

E lembre-se de algumas dicas importantes para aumentar ainda mais a eficácia das suas campanhas:

  • Conheça bem seu público para fazer a diferença. Saiba muito bem quem são as pessoas que consomem o seu produto para oferecer o que elas realmente querem;
  • Mantenha-se sempre perto do seu cliente, esteja em todos os canais de contato: o consumidor espera não ter dificuldade para usar o produto ou serviço. Quanto mais fácil for a conexão entre você e seu cliente, melhor a experiência;
  • Facilite o caminho do seu cliente;
  • Mensure os resultados: só assim é possível acompanhar a eficácia das suas campanhas e verificar se é necessário fazer alguma alteração.

 

Deu para perceber que a versatilidade é o forte dessa ferramenta, não é? O Google Ads oferece diversas possibilidades para ajudar a estabelecer sua marca no mercado e direcioná-la aos públicos certos, no momento certo.

Mas e você? Qual tipo de estratégia você achou ideal para a sua empresa? Conte para a gente como o Google Ads ajuda a sua marca. Ainda não utiliza a ferramenta ou quer saber mais? Confira nosso artigo sobre como o Google Ads pode transformar o seu negócio, e veja também algumas dicas de como reduzir os custos e melhorar os resultados através dessa plataforma.

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