abril 7, 2021
Oi! Você é daqueles que prefere o mínimo de contato em uma compra? Saiba que não está sozinho!
Você já deve ter utilizado algum serviço de entrega com mínimo contato durante a pandemia, não é? No mínimo, precisou usar algum método de pagamento sem precisar lidar fisicamente com o vendedor ou o entregador por medidas de segurança na quarentena. Esses são apenas alguns exemplos de uma tendência nas interações de vendas que vinha ganhando espaço e foi acelerada pelas medidas contra a Covid-19: as tecnologias contactless, ou “sem contato”.
O Coronavírus não trouxe apenas problemas: surgiram, também, diversos tipos de soluções para reduzir o contato desde o início da pandemia. Vimos o aparecimento de aplicativos melhorados de reuniões, apps e sites de e-commerce para compras e cartões sem contato para aumentar a segurança nos pagamentos. E esses são apenas alguns exemplos da tecnologia contactless.
De uma hora para a outra, tivemos que investir em soluções para aumentar a higiene, garantir a segurança e diminuir o contato entre pessoas. E isso ocorre paralelamente à evolução no comportamento do consumidor. Ele vem exigindo soluções mais rápidas e simples, com maior controle e autonomia no processo de compra, sem a necessidade de grande intermédio físico.
Tudo isso levou à introdução de inovações que já vinham sendo desenvolvidas para automatizar e acelerar processos, além de adicionar mais comodidade para o cliente e diminuir os obstáculos durante a jornada de compra. Agora, elas são capazes de facilitar nosso dia a dia ao mesmo tempo que garantem nossa saúde.
Nascido da necessidade de otimizar o tempo e melhorar a higiene e segurança no pagamento, o método contactless (como ficou mais conhecida a tecnologia Near Field Communication – NFC) permite que as transações sejam feitas apenas com a aproximação de um cartão ao leitor de pagamento da máquina ou do celular. A novidade está presente, hoje, em cartões de crédito, débito e pré-pagos, além de smartphones, que permitem pagamentos entre celulares e de celular para máquinas.
Mas esse método é seguro?
É verdade que, assim que a tecnologia chegou, já havia golpes engatilhados para explorá-la. Por outro lado, existem, sim, medidas que garantem a segurança para utilizar o contactless. Atualmente, são permitidas apenas compras até R$ 50,00 sem precisar digitar a senha, e o máximo de 5 transações diárias com esse valor. Além disso, não podem ser feitas cobranças similares ao mesmo tempo, e os pagamentos por aproximação são criptografados, sendo que cada um tem um código diferente.
Quanto ao risco de clonagem e roubo de identidade, a tecnologia protege o usuário ao não transmitir dados completos do titular ou do cartão (como código de verificação, senha, conta e outros). Existem, ainda, aplicativos para aumentar a segurança que oferecem diversas soluções. Você pode confirmar sua impressão digital antes da aprovação da compra ou, se houver algum problema, apagar dados do smartphone a distância.
Diversos profissionais de empresas de destaque no país, participantes do evento de tecnologia Futurecom, concordam que o futuro das transações está nas formas de pagamento “invisíveis”, sem necessidade de contato, e acreditam que o uso de dinheiro e cartões físicos só tende a diminuir no futuro. Para eles, a pandemia ajudou a acelerar esse processo e acabou levando pessoas que tinham dúvidas quanto a pagamentos digitais a utilizar essas tecnologias e perceber que esses métodos oferecem mais agilidade nas compras.
E seguindo a tendência do mínimo contato, o Pix também é outro método de pagamento “invisível”. Ele permite transações imediatas e de forma fácil, usando apenas o número de telefone ou CPF ou fazendo a leitura de um código QR. A adoção foi rápida e continua a crescer, apesar das alterações que ocorreram nas medidas de segurança contra Covid-19, sinalizando que o consumidor vem preferindo os meios mais simples, rápidos e sem necessidade de nenhum tipo de intermédio.
Mas o contactless não está apenas nos métodos de pagamento. Diversos serviços de encomendas (como aplicativos de delivery) já oferecem a entrega na porta de casa, sem intermédio do entregador. Outra tendência são as entregas feitas por drones, para evitar o contato humano durante a pandemia. Além disso, outras tecnologias de entrega automatizadas já têm sido desenvolvidas há alguns anos e estão em fase de testes, e entre elas estão robôs, drones e carros autônomos.
No Brasil, a automação da logística através de drones aéreos entrou em testes no ano passado, e outras iniciativas que já vêm sendo implementadas incluem entregas feitas por drones terrestres e aéreos em locais fechados, como condomínios, por exemplo.
A empresa de logística DB Schenker introduziu, em 2020, o POD (contactless Proof of Delivery, ou “confirmação de entrega sem contato”), um novo sistema de assinaturas de entregas que evita que o destinatário entre em contato com canetas ou dispositivos eletrônicos dos entregadores. O profissional mostra um QR code a uma distância segura para que o cliente o digitalize no smartphone. Isso permite acesso a uma página em que o destinatário deve colocar suas informações pessoais e confirmar a entrega.
Não houve muitas transformações da tecnologia aqui. O que ocorreu durante a quarentena foi um grande aumento de fluxo de pessoas que buscavam por entretenimento, educação, exercícios em casa e novos hobbies. E esses públicos acabaram se voltando para as telas . Em 2020, o YouTube permaneceu na liderança entre os serviços de vídeo, e registrou uma média de 26,3 horas mensais de conteúdo assistido por cada usuário, chegando a aumentar em 91% o tempo de uso pelos brasileiros.
Sem opções de diversão fora de casa, os consumidores se voltaram para as atividades disponíveis no lar, e grande parte delas estavam disponíveis em vídeos. Além disso, as pessoas precisavam buscar novas formas de aprender, praticar exercícios e se distrair, e as plataformas como o YouTube foram cruciais nesse contexto.
Seja por necessidade de métodos de interação mais seguros em tempos de pandemia ou preferência de um consumidor que precisa de rapidez, descomplicação e conforto no dia a dia, o contactless é cada vez mais uma realidade. E o fato é que essas tecnologias beneficiam tanto esse cliente que prefere um nível menor de interação quanto o que exige maior agilidade. Isso, claro, sem esquecer do comprador atual, que precisa de segurança e prevenção contra o Coronavírus.
E falando em pandemia, sabemos que essa situação promete se estender ainda por mais tempo. Isso significa que é importante entender as tendências de comportamento do consumidor e os nichos que tiveram crescimento durante esse período. É essencial analisar como isso pode ser positivo para o seu negócio neste momento.
O contactless também é uma forma de as marcas oferecerem mais opções de pagamento e entrega aos clientes. Além disso, a tecnologia disponibiliza mais opções nos serviços para aumentar o conforto e reduzir os pontos de fricção que levam à desistência da compra.
Gostou do conteúdo? Conte para a gente que tipo de tecnologia contactless você usa no seu dia a dia e como a redução do contato mudou suas experiências de compra, trabalho ou relações pessoais.